De acordo com a psicanálise, o luto é um processo que tem início e fim, ligado à integração do objeto perdido no Eu. Quando o processo não é iniciado, é interrompido ou o Eu se identifica com o objeto perdido, pode-se falar em patologia do luto.
A psicanálise também distingue entre luto e melancolia, de acordo com a consciência ou não da perda:
- No luto, a perda é consciente, ou seja, sabe-se por quem e por que se chora.
- Na melancolia, a perda se processa no inconsciente, ou seja, queixa-se da perda, mas não se sabe exatamente o que ou de quem.
A psicanálise também considera a possibilidade de um luto infinito, que seria a eternização do próprio processo.
O luto pode surgir em diversas situações, como a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento, a perda de um emprego, a descoberta de uma doença, entre outros.
Elaborado por Dastan, podcast da Eluvi.